Tal como o título do post indica, hoje foi dia de fazer uma revisão à máquina. Tirando as normais idas ao médico e as análises da praxe, só tinha feito electrocardiogramas na medicina do trabalho, o último dos quais até foi o mês passado. Desde que comecei a correr com mais regularidade que queria marcar uns exames mais específicos para saber como está a máquina. Em maio ofereceram-me um relógio com cardio-frequencímetro e desde aí vou controlando o batimento cardíaco.
Sei que todos somos diferentes, mas em comparação com alguns amigos e pelo que vou lendo noutros relatos de atletas "blogueiros" acho que os meus bmp (batimentos por minuto) estão um pouco acima da média, e então decidi falar com o médico de família para fazer um "check up" mais completo à máquina.
Fui ao hospital da Cruz Vermelha onde para além da rapidez, também me deparei com eficiência e simpatia por parte de toda a gente que me atendeu.
Primeiro foi a vez do electrocardiograma com prova de esforço. Passadeira a um ritmo muito lento, depois de 3 em 3 minutos aumentava a velocidade e a inclinação da passadeira.
Resultado final:
- Aqui o menino só aguentou 13m21s, devido a fadiga, tendo atingido 96% da frequência cardíaca teórica máxima.
- Sem arritmias. Sem angor. Sem alterações do segmento ST.
- Evolução cronotrópica e tensional normal com o esforço.
- Boa tolerância ao esforço (13,4 METS)
Resumo: Prova de esforço submáxima e negativa para isquémia do miocárdio.
Depois seguiu-se o ecogardiograma e o resultado também deu tudo normal. Aorta, válvulas, aurículos e ventrículos tudo em dimensões normais. Sem derrame pericárdico. Sem trombos ou massas intracavitárias. Fluxos dopller normais.
Conclusão. Parece que a máquina está afinada e se as lesões se mantiverem bem longe cá de casa, os sapatinhos têm que se preparar para palmilhar muitos quilómetros.
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